O orgulho é a preocupação exagerada do “eu”, que gera muitos defeitos de caráter.
Com a preocupação exagerada do “eu”, me torno intolerante. Não vivo nem deixo viver. Não deixo viver porque a orgulho me faz invejar o outro. Quero ser como ele e não conseguindo porque não sou ele, posso repelir, rejeitar porque ele me incomoda. Querendo ser como o outro, posso também invadir seu espaço.
Posso me tornar intolerante também quando alguém está me espelhando algum defeito, que pelo orgulho não quero ver; então jogo no outro a culpa.
O complexo de inferioridade e de superioridade tem muito a ver com o orgulho, pois quero ser o maior e não sendo, não me conformo em ser um entre os demais. Então, já que não sou o maior, serei o menor.
A timidez: como posso me mostrar com meus erros e meus acertos? E meu orgulho, onde fica? O orgulho me leva ao perfeccionismo, e este é altamente destruidor, pois por melhor que faça, nunca está bom, então não faço nada.
O orgulho me leva ao ressentimento. Parece que o mundo quer me magoar e, sentindo o orgulho ferido, me ressinto e não perdôo; aí me afasto de Deus.
Pelo orgulho queremos ser Deus ou manipular as pessoas. Por fim, o orgulho me paralisa, não deixa mostrar meus defeitos nem minhas qualidades. O N/A propõe olharmos o lado espiritual, a nossa relação com Deus e, quando o conseguimos, vamos nos libertando, despertando para o Espírito.
N. R. H.
Importante: Para Neuróticos Anônimos, neurótica é qualquer pessoa cujas emoções interferem em seu comportamento, de qualquer forma e em qualquer gráu, segundo ela mesma o reconheça.