(Transcrito do JOURNAL OF MENTAL HEALTH de setembro de 1967)
Esta afirmação: “Saúde mental é sentir amor e calor humano pelas pessoas e gostar de estar perto delas”, (citada pelo Dr. Dennis O’Donovan durante uma entrevista sobre Neuróticos Anônimos num programa de televisão), é aquilo que vimos repetindo há muito tempo no JOURNAL. Temos sempre sustentado a tese de que amar os outros, pensar nos outros e servi-los é o que constituí a saúde mental (ver “A Resposta para a Doença Emocional: AMOR” no JOURNAL de novembro de 1965).
O que havia da errado conosco, quando estávamos doentes – e o que há de errado com todas as pessoas doentes – era a nossa incapacidade de amar, incapacidade de amar os outros, a nós mesmos, a Deus, a natureza, a vida, o mundo. Era essa a causa fundamental da nossa doença, apenas isso e nada mais. Podemos ter pensado, e de fato pensamos, que foram determinados problemas os causadores da nossa doença. Mas o egoísmo e a incapacidade de amar é que haviam causado os problemas que considerávamos como sendo responsáveis pelo nosso infortúnio.
Mas a prova infalível da questão está no fato de que aprendendo a amar nós nos curamos. Aprender a amar, e nada mais, é a nossa cura. Quando aprendemos a amar, desaparece a doença emocional e mental e passamos a ver os nossos problemas como eles realmente são.
É a incapacidade de amar que nos isola, que nos torna solitários e infelizes, incapazes de nos darmos bem com quem quer que seja, inclusive com nossas famílias, e que causa todas as outras dificuldades. Aqueles que não sabem amar não podem encontrar paz em parte alguma. Aqueles que amam encontrara paz ande quer que estejam.
“É o amor que faz o mundo girar”, “O amor tudo conquista” são expressões que ouvimos com freqüência e o que elas realmente querem dizer é que amar os outros é sinônimo de saúde mental. Sentimo-nos felizes por essa verdade ter sido enunciada por uma autoridade no campo da doença mental, ao declarar que “Saúde mental é sentir amor e calor humano pelas pessoas e gostar de estar perto delas, “concordamos entusiástica e plenamente”. Vamos abreviar o que foi dito, resumindo tudo numa breve afirmação: AMAR OS OUTROS É SAÚDE MENTAL.