Sempre fui revoltada. Ainda pequena, com cerca de 7 anos de idade já me revoltei contra meus país. Eles tinham muita dificuldade em relacionar-se com familiares, vizinhos. Eu já queria contar tudo para os outros sobre o que se passava em casa. Aí saía briga.
Enfim cresci, casei com um homem bom, trabalhador, mas que também não gostava deste ou daquele parente ou vizinho. E eu ali no meio, querendo viver bem com o mundo inteiro. Não podia sequer trazer para fazer uma visita em casa uma pessoa querida por mim, que era errado. Tinha que ser só o que eles queriam.
Consegui sobreviver sem viver só fazendo o gosto de pais, irmãos, marido, visitando parentes enfermos. Havia uma prima solteirona dando em cima de meu marido.
Veio o ódio, por toda uma vida estragada pelos outros. Queria sumir, morrer, chorava dia e norte e, numa crise nervosa, pus fogo nos roupas de meu marido. Queria destruir tudo, de tão mal que eu estava.
Nesse dia vi que precisava de ajuda. Lembrei-me de que existia ajuda, pois havia ouvido o programa de Ercí Aiala e ela falou muito sobre o N/A. E justamente em Neuróticos Anônimos que foi restaurada minha vida. Meu marido continua o mesmo, meus pais também. O mundo está todo igual. Somente eu modifiquei-me. Busquei a solução para mim e só posso dizer que não sou mais a mesma, sou outra pessoa, mais feliz. Tornei fácil e leve a minha vida familiar e comigo mesma, graças a Deus, à literatura de N/A e às reuniões que freqüento.
Minerva
Importante: Para Neuróticos Anônimos, neurótica é qualquer pessoa cujas emoções interferem em seu comportamento, de qualquer forma e em qualquer grau, segundo ela mesma o reconhece.