Autoestima é o sentimento de importância e valor que uma pessoa tem em relação a ela própria.
A forma como nos sentimos, acerca de nós mesmos, é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa vida, desde a maneira de agirmos no trabalho, no amor e nas relações sexuais, até o modo como atuamos como pais e como amigos. As nossas reações aos acontecimentos do quotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos – os dramas da nossa vida são reflexos das visões mais íntimas que temos de nós mesmos.
Então, qual a importância de se conquistar autoestima para o alcance da saúde mental e emocional?
Respondemos: a importância é total.
A maior dádiva que o neurótico pode conquistar é uma autoestima saudável. Isto porque, o doente emocional traz em si, inexoravelmente, uma baixa autoestima. Além de problemas biológicos, não conseguimos pensar em uma única dificuldade psicológica – da ansiedade ao medo da intimidade; ao abuso de álcool ou drogas; às deficiências na escola ou no trabalho; ao espancamento de companheiros e filhos; às disfunções sexuais ou à imaturidade, ao suicídio ou aos crimes violentos – que não esteja relacionada com uma proliferação de um espírito negativo.
Quem sofre de baixa autoestima considera-se inadequado e desprestigiado, tendendo a se ver como desamparado e inferior, não demonstrando confiança em si mesmo. A baixa autoestima traz o sentimento de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”.
Apesar de esses sentimentos nem sempre serem reconhecidos e confirmados de imediato, eles existem. E a consequência é uma só: severa depressão.
Ao contrário, aquele que possui autoestima em alto grau confia em suas percepções e em seus julgamentos, acredita que suas iniciativas darão certo e lida com os outros com facilidade. As pessoas, que realmente gostam daquilo que são, atraem a felicidade.
E o que é a felicidade?
De acordo com Neuróticos Anônimos, a felicidade pode ser definida como ajustamento, isto é: ajustamento às situações em que nos encontramos envolvidos, pois “ninguém é dotado do privilégio de ter uma vida em que a sorte sempre lhe favoreça; uma vida totalmente isenta de dificuldades”.
O doente emocional precisa ganhar autoconfiança para que possa lidar com as falhas, perdas, vergonhas, dificuldades e derrotas. Precisa não possibilitar o surgimento do sentimento de culpa. Isso é o mais importante, pois culpa é doença emocional.
Para o alcance da autoestima, no entanto, não haverá outro caminho a não ser pelo autoconhecimento.
Esse é o grande desafio do Programa dos Doze Passos de Neuróticos Anônimos: fazer com que cada um conheça-se a si próprio e perceba a natureza espiritual de seu ser – o infinito valor de todo o ser humano – eis que Centelha Divina.
Quando tomamos pé da nossa real condição, o orgulho desaparece – não somos melhores ou piores do que ninguém, e conseguimos viver em Unidade com Deus, na forma que O concebemos.
Saúde mental e emocional, para Neuróticos Anônimos, é sentir Amor e servir ao próximo, condição que somente será alcançada com a religação à Centelha Divina. Para tanto, necessário conquistarmos estima por nós mesmos, através do autoconhecimento.
“Conheça-se a si próprio e a verdade triunfará!” Neuróticos Anônimos faz esse convite a você.
Equipe Novos Horizontes