Vida Nova

Já fui um homem “morto”… como sofri! Angústia, insegurança, ressentimento… puro desespero. (Entendo por que muitos se suicidam).

Na infância, a pobreza e falta de carinho pais, penetrando no meu ser, me sentia deprimido. Aos dezesseis anos começou a calvície. Como lutei contra ela! Não teve jeito!

Nos 20 anos seguintes trabalhei, me casei e me vieram três filhos. Não vivia, me arrastava pela vida…até conhecer N/A.

Fui me familiarizando e me identificando com o grupo. Logo percebi que não estava só. Finalmente havia encontrado um caminho. os problemas permaneciam. Porém, agora sabia como lidar com eles.

A participação em N/A me possibilitou um crescimento emocional e espiritual. Ocorreu tamanha mudança, que hoje tenho a devida serenidade para uma auto-análise (antes eu não me conhecia). Consegui adentrar minhas próprias entranhas, conhecer minha realidade em qualquer circunstância.

Adquiri boa dose de humildade, que me permitiu pegar um novo ponto de partida, observar as coisas por outro ângulo, antes desconhecidas por mim. Entrei num estado de aceitação, misto de positivismo e perseverança.

A assiduidade e participação nas reuniões me deram experiências de vida; ouvia atentamente os depoimentos, absorvia toda aquela informação e, ao mesmo tempo, fazia comparações entre o que ouvia e o que vivia. Se ouvia alguma situação para a qual procurava resposta, logo punha em prática a sugestão que deu certo para o outro, ou fazia o contrario do que não havia dado certo para ele.

À medida que fui crescendo espiritualmente, comecei a comparar minha vida a uma balança: num dos pratos coloquei meus prejuízos, fofocas, língua ferina, inveja, arrogância, indiferença, choros desnecessários, lamúrias, apego a bens materiais, etc. – No outro prato estou tentando colocar as coisas positivas: aceitação, convívio intenso com meus quatro filhos (adotamos a quarta), perspectiva comercial, espiritualidade, mudança nos hábitos alimentares e procurando fazer o que posso para estar em paz com o próximo e, comigo mesmo.

Procuro passar para outros os benefícios de se assistir e participar de N/A. No dia-a-dia procuro viver os Passos do Programa de maneira que, quem conhece meus problemas, reconheça que lido com eles com habilidade.

Só posso agradecer a oportunidade de N/A ter dai um espaço a um neurótico que, de uma ou de outra forma, está tentando crescer e fortalecer suas emoções.

D. U. / Campinas-SP

Importante: Para Neuróticos Anônimos, neurótica é qualquer pessoa cujas emoções interferem em seu comportamento, de qualquer forma e em qualquer gráu, segundo ela mesma o reconheça.

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